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Evento AULAS ZERO do dia 17 de Março de 2021!
Pr. José Junior Oliveira
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“Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos seus pecados, e vocês receberão o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38)
Robson Carlos Gomes
O Missionário Batista, no imaginário coletivo denominacional, é aquela pessoa que vive exclusivamente para a pregação do evangelho. Sua missão é chamar pessoas para depositarem sua fé em Jesus Cristo. Sua mensagem central tem como objetivo, levar seus ouvintes a terem um encontro pessoal com o Cristo, e assim, terem suas vidas marcadas pela Pessoa de Jesus. No jargão popular, isso quer dizer, conversão ou um convertido à Cristo. Entendido dessa maneira, sua missão é apresentar Jesus Cristo como está revelado na Escritura, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Então, o missionário, na sua essência de pregador, é imprescindível que tenha tido uma experiência de conversão, ou seja, que seja um convertido a Jesus Cristo. A questão que desejamos levantar neste pequeno artigo é: [POR QUE ISSO É IMPORTANTE?]
PORQUE É A CONVERSÃO QUE VALIDA A MISSÃO. Não é o que você realiza na sua missão como: entregar folhetos, entregar cestas básicas, construir templos ou qualquer outra atividade, ainda que sejam necessárias, e, por mais bem planejadas e executadas que possam ser, que vai tornar sua missão importante. É o que Deus realizou em Cristo na Cruz que valida tudo quanto o missionário for realizar. E ele precisa ter essa experiência primeiro, antes de ter uma missão.
Pelo espaço que temos aqui, menciono apenas três personagens bíblicos que realizaram obras muito importantes em três momentos muito significativos para o mundo no tempo deles. Salientando que sem a experiência de um encontro com Deus, jamais fariam algo de relevante no seu tempo e tão pouco para o nosso. Aliás, seus nomes não teriam qualquer significado para nós. Suas vidas são importantes e tem significados para nós hoje, simplesmente porque eles tiveram uma experiencia pessoal com Deus. Foram chamados primeiro para ter uma experiencia com Deus e só depois, foram enviados para uma missão. Vamos a eles então.
Moisés: Em Êxodo 3 e 4 estão os registros da experiencia que Moisés teve com Deus. Se aquele dia, fosse um dia como outro qualquer na vida daquele homem, nada, absolutamente nada do que ele viveria pelo resto de sua vida, causaria qualquer impacto na vida do povo de Israel. Tudo mudou quando “…Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: – Moisés! Moisés!” (Êx 3:4) Eu aprecio a versão da Nova Almeida Atualizada que traduziu o chamado de Deus assim: “Agora venha, e eu o enviarei a Faraó, para que você tire do Egito o meu povo, os filhos de Israel” (Êx 3:10) Ou seja, antes de Moisés ir ao Egito pela mão do Senhor para resgatar o povo que estava escravo, Moisés precisou primeiro ir até Deus e ter um encontro pessoal com Ele. Foi essa experiencia, com certeza, que o nutriu durante os 40 anos em que esteve em MISSÃO COM DEUS.
Samuel: O relato da vida e ministério de Samuel, é muito rico. Sua história começa com ele sendo desejado pela sua mãe na presença de Deus. Depois ele é oferecido a Deus, e finalmente, ele tem um encontro pessoal com Deus. Interessante nessa história, é que ela mostra que muitas vezes podemos ser oferecidos por nossos pais e até estarmos na casa de Deus realizando muitas coisas, mas nossa missão, só acontece quando nós ouvimos sua voz nos chamando. No capitulo 3 está o relato desse encontro. “Então o SENHOR veio e ali esteve, e chamou como das outras vezes: – Samuel, Samuel!” (1ª Sm 3:10). Percebe, Deus foi até Samuel, se fez conhecer para Samuel, e depois, o texto diz que: “Samuel crescia, e o SENHOR estava com ele e não deixou que nenhuma de suas palavras caísse por terra. Todo o Israel, desde Dã até Berseba, reconheceu que Samuel estava confirmado como profeta do SENHOR” (1ª Sm 3:19-20). Foi apenas quando Samuel ouviu a voz de Deus que ele passou a saber exatamente o que Deus pretendia fazer. Foi a partir desse encontro que Samuel teve confirmada sua MISSÃO COM DEUS.
Paulo: Paulo já trabalhava para Deus, só que sem a aprovação de Deus. Paulo tinha muito zelo pelas coisas de Deus, só que sem entender o que tinha valor para Deus em sua missão. Não importa tanto o tamanho de seu zelo, de sua determinação e até do seu preparo, sem um encontro pessoal com Cristo, isso não é nada. Segundo o próprio Paulo, isto pode ser comparado a lixo, de pendendo da versão, a esterco (confere em Fl 3:7-8). O que foi importante na vida do apóstolo Paulo para que ele realizasse sua missão? “Enquanto seguia pelo caminho, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor. Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: – Saulo, Saulo, por que você me persegue?” (At 9:3-4). Nada mudaria em Paulo e na missão que ele desejava muito realizar, se ele não tivesse ouvido aquela voz que lhe dirigiu dizendo: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?” Sem aquele encontro com Deus, ele jamais estaria em MISSÃO COM DEUS.
O que estes três homens, a partir de uma experiencia pessoal com Deus, passaram a ter em comum e que todo missionário precisa ter para estar em MISSÃO COM DEUS?
Apenas quando temos um encontro pessoal com Deus, quando ouvimos Ele nos chamando pelo nome, é que temos lucidez, convicção, foco e perseverança da missão. É a partir desses momentos que estamos prontos para estar em missão com Deus. Ao longo da nossa vida com Deus, temos várias experiencias com Ele. Experiências relacionada a nossa família, experiencias na igreja, experiencias quando estamos compartilhando nossa fé… Mas aquela, quando Ele, nosso Deus, nos disse que precisávamos arrepender dos nossos pecados e nos entregarmos a Jesus Cristo, recebendo Ele como nosso Senhor e Salvador, essa experiência é única, intransferível e indispensável para entrarmos em MISSÃO COM DEUS.
[1] Todas as citações bíblicas neste artigo, terá como referência, a Bíblia Nova Almeida Atualizada da Sociedade Bíblica do Brasil da Edição Revista e atualizada 3ª Edição 2.018
Quando lemos o livro de Atos dos Apóstolos, sem dúvidas alguma percebe-se que o pano de fundo era o avanço da obra missionário e a expansão da igreja pelo mundo.
Percebe-se neste cenário algumas lições especiais que devem nortear o nosso trabalho missionário, bem como a expansão da igreja em nossos dias.
Conforme lemos Atos 1.8, o compromisso primordial dos apóstolos estava em apresentar Jesus Cristo como o filho enviado de Deus: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. Atos 1.8.
Como missionários e testemunhas fiéis, os apóstolos deveriam compartilhar da vida, ministério e obra de Jesus ao mundo, como lemos em 1Coríntios 4.1–2: “Portanto, que todos nos considerem como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus. O que se requer destes encarregados é que sejam fiéis”.
Mas não somente isso, como testemunhas eles deveriam compartilhar suas próprias experiencias e assim o fizeram, como lemos em 1João 1.2–3: “A vida se manifestou; nós a vimos e dela testemunhamos, e proclamamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada. Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.”
Assim sendo, como missionários, pastores e cristãos, devemos estar comprometidos a sermos fiéis testemunhas de nosso Senhor Jesus Cristo ao mundo.
Percebe-se que Lucas dá uma grande ênfase à Palavra de Deus. Vejamos:
Como pastor e missionários que tem como ofício serem ministros do evangelho de Jesus Cristo aonde formos enviados, devemos ter a clareza do conteúdo da nossa missão: pregar a Palavra de Deus, Não a de ser um pregador famoso ou anunciar uma ideologia político-social, mas proclamar fielmente a Palavra de Deus. Foi essa uma das últimas recomendações de Paulo a Timóteo, 2Timóteo 4.2: “Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.”
Assim sendo, devemos a Deus fidelidade no estudo, compromisso com a correta interpretação das Escrituras para que sejamos aptos em manejá-la, pregá-la e ensiná-la em nossos púlpitos e em nossas cidades.
Que como Batistas sejamos conhecidos por esse zelo. Como batistas que somos, precisamos ser reconhecidos como Paulo, onde quer que estejamos: “Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus.” 2Coríntios 2.17
Pr. Wemerson Antonio
Presidente da CBMT